A facilidade de um membro da banda ter o próprio estúdio é poder gravar quando quiser, sem ter um bando de abutres em cima. Assim, O Mötley Crüe foi para o estúdio de seu baterista e gravou o single “Sex”, que será lançado coincidindo com a turnê que farão ao lado do Kiss.

No “The Atrium” – estúdio de Tommy Lee, a banda aproveitou para gravar o novo single sem muita pressão. Composta em fevereiro, durante uma breve temporada de shows em Las Vegas, a canção será a primeira da banda em um bom tempo.
Depois de um período conturbado, marcado por discos sem muito sucesso e polêmicas sobre o uso de drogas e relacionamentos, lançaram “New Tattoo” (2000) e daí até 2004, ficaram separados. Voltando nesse ano, prepararam “Saints of Los Angeles”, lançado em 2008 – e até agora, esse era o último disco do grupo.
Marcando o retorno, a data será bastante especial: dia 13 de julho, Dia Internacinal do Rock (sim, a data merece ser escrita com iniciais em letra maiúscula!), na rádio Sirius XM e estará disponível para o público a partir do dia 17 – três dias antes do início da turnê com o Kiss.
Nikki Sixx, o baixista, comentou um pouco sobre a composição dizendo que “soa como se fosse parte do nosso primeiro álbum. E isso foi feito de propósito. Eu vinha compondo riffs bem simples desde o ano passado e basicamente focando em como eles se adequariam a Vince. Levei o riff para o estúdio com Tommy e Mick, e a coisa simplesmente ganhou vida”, disse, fazendo referência ao vocalista Vince Neil, o baterista Tommy e Mick Mars, guitarrista do grupo.
Um fato recente e curioso (e absolutamente nada a ver com essa matéria) sobre Sixx é que, via twitter, levou uma linda ‘quebrada de pernas’ de Paris Jackson (ela mesma, a filha do rei do pop). Depois do baixista ter ficado falando mal do astro no microblog, Paris (em seus 14 aninhos) não teve medo dos comentários do músico e respondeu, polidamente: “Hey cara, uma pergunta rápida – e isso vem de uma grande fã do Mötley Crüe – mas por que você precisa odiar alguém com talento?”. Se ela tivesse xingado e esperneado, teria perdido a moral. Respondendo calmamente, ganhou o pedido de desculpas do baixista – a prova de que humildade e respeito podem ser uns “tapas na cara” muito maiores do que mandar a pessoa simplesmente ir à m*#%$@.