Desde o anúncio do retorno da formação clássica do Black Sabbath, a banda já começou a gravar material novo, já se apresentou em alguns lugares… Tudo sem o baterista, Bill Ward.
Mesmo depois das campanhas divulgando o retorno da banda, Bill não achou que o contrato oferecido estava sendo exatamente justo com ele, e não assinou a papelada, ficando de fora do projeto. Para os demais membros, as portas ainda estão abertas para o amigo e baterista, assim que ele quiser.

Talvez a falta de comunicação entre os colegas seja o que está impedindo o baterista de ficar satisfeito com o contrato – não são os membros que lidam diretamente com as negociações e sim, seus advogados.
Ozzy Osbourne e Tony Iommi deram algumas entrevistas ao The Times, em que comentaram um pouco sobre a situação da banda: “A porta não está fechada. Ainda podemos fazer algo mais adiante, mas eu não sei”. De acordo com ele, ‘não havia nenhum impedimento, nem houve argumentos’ para Bill não ter voltado ao grupo.
Iommi comentou que “Não é uma coisa pessoal. Ele pode nos ligar amanhã, mas talvez não faça isso, mas se ele fizer…”. Os membros também já haviam comentado anteriormente sobre os problemas contratuais, e para Ozzy “os seus pedidos [de Ward] foram razoáveis. Seria bom se ele estivesse disposto a tocar com a gente. Mas eu não sei. Eu não lido com os negócios” – e o guitarrista complementou: “Tentamos tudo com Bill até o momento, só não está dando certo. Nosso advogados estão lidando com tudo isso. É um absurdo. Nós não ouvimos falar de Bill, nada que ele estivesse envolvido. Tudo está nas mãos dos advogados”.
Logo que foi anunciado o retorno, exames mostraram que Tony estava com câncer, e todos se mudaram para a Europa, para poder trabalhar por lá enquanto o colega de banda fazia o tratamento. Bill, porém, acabou ficando, por não ter concordado com o contrato desde que ele foi apresentado.
A esperança é que, divulgando essas coisas na mídia, os advogados se sintam pressionados a melhorar o contrato de Ward.