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Banda The Black Keys não convenceu
No início da tarde, no palco principal, Toro Y Moi agradou com um som completo e agitou quem chegava ao festival. A maior parte das músicas saíram de seu recém-lançado disco, "Anything in Return", que traz uma pegada mais pop.
Já no palco alternativo, vários curiosos se aglomeravam debaixo de um forte sol para descobrir quem era o tal do Gary Clark Jr., uma figura caricata que lembra bastante o personagem Django, de "Django Livre", último filme de Tarantino. Se ele é considerado o futuro do blues, todos podem ficar tranquilos, que o futuro está garantido no som fino, redondo e competente de Clark.
Apesar de falhas no microfone, que se manteve baixo durante todo o show, o cantor conseguiu animar a plateia com solos intermináveis e perfeitos de guitarra, como em “When My Train Pulls In”, música que abriu o set. Entre uma Fender Stratocaster branca e Epiphone azul semi-acústica ele tocou outras excelentes canções como “Please Come Home”, “Blak and Blu” e até arriscou um legítimo cover de “(I Can’t Get No) Satisfaction”, dos Rolling Stones. Impressionou positivamente a plateia, que se rendeu ao som.
Depois do blues, era hora do aguardado Two Door Cinema Club, que superou as expectativas e conseguiu lotar o palco principal, que sofria com o forte sol. Something Good Can Work" e Do You Want it All" fizeram a galera dançar bastante.
Porém, na mesma hora, no palco Butantã, começava o show dos escoceses do Franz Ferdinand. Quem optou por assistir a banda de Alex Kapranos, não se decepcionou. Mais uma vez no Brasil, eles confirmaram o sucesso e a boa forma, que melhora cada vez mais. Entre sucessos como "No You Girls", que abriu o show, eles tocaram várias músicas do próximo disco. Uma imagem no telão de fundo do palco entregava o nome "Right Action", que pode ser o nome do projeto.
Assim como nas outras vezes que tocaram por aqui, foram muito simpáticos e demonstraram alegria em voltar e encontrar os fãs. O momento épico, depois de vários hits, foi quando os quatro empunharam baquetas e orquestraram um batuque perfeito na bateria de Paul Thomson.
Um dos grandes shows do segundo dia do festival certamente foi o do Queens of The Stone Age, que poderia ter sido escalado como headliner. Josh Homme, visivelmente emocionado com o calor do público, não teve piedade e montou um repertório repleto de grandes hits. A platéia mostrou sintona e cantou em alto e bom som músicas como The Lost Art of Keeping a Secret”, “No One Knows” e “Sick Sick Sick”. Ele ainda achou espaço para apresentar uma inédita, “My God is the Sun”, presente no disco "Like Clockwork", que deve sair em junho. Sem delongas, eles encerram o show com uma hora cravada e sem bis.
Antes da grande atração da noite, o The Black Keys, no palco alternativo, Criolo atraiu o público e representou o som brasileiro no festival. Os fãs que aguardavam no palco principal puderam ouvir de longe a grande apresentação que rolava por lá. No set predominaram as músicas do disco "Nó Na Orelha" e seguiram o mesmo estilo de todos os outros shows do cantor pelo país com a atual turnê.
E finalmente subiram pontualmente ao palco Dan Auerbach e Patrick Carney, para delírio do grande o público que se amontoava em frente ao palco principal. Só que alguma coisa parecia faltar ao longo das músicas. O som parecia estar baixo, a falta de sintonia com o público e até algumas pequenas falhas de um, talvez, nervoso Auerbach.
O show foi competente e grande, mostrando que a dupla pode sim comportar a popularidade que tem hoje no país. Porém, a impressão que ficou é que eles ainda não deviam ser escalados como headliners, e ainda subir ao palco após o pesado e forte som do Queens of The Stone Age. Mesmo assim, o público acompanhou na ponta da língua sucessos como "Little Black Submarine", “Tighten Up" e, a mais esperada, "Lonely Boy".
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